Depois de dois anos em turnê com o projeto Agridoce, com o qual se apresentava sentada tocando piano, Pitty volta aos palcos com sua banda para a turnê do novo álbum “SETEVIDAS”. A primeira apresentação em São Paulo será no dia 09 de agosto (sábado) no Audio SP.

“SETEVIDAS” foi gravado no Estúdio Madeira (SP) e tem a produção assinada por Rafael Ramos. A mixagem e masterização foram feitas nos EUA, por Tim Palmer (U2, Pearl Jam, David Bowie e Ozzy Osbourne, entre outros) e Ted Jensen (Paul McCartney, Arcade Fire e Muse), respectivamente.

No novo disco, Pitty retorna ao rock`n`roll, se é que pode se dizer que um dia ela se afastou dele, com os característicos riffs fortes de guitarra, bateria pesada e seu vocal inconfundível. As letras são todas de sua autoria, algumas em parceria com o guitarrista Martin e com toda a banda em "Olho Calmo", falando sobre temas como superação, resiliência e questionando o materialismo como forma de satisfação, entre outros.

Os shows da nova turnê terão no repertório as 10 faixas do novo trabalho, como “Boca Aberta”, “Serpente”, “Lado de Lá”, “Setevidas”, “Pouco”, além de outros sucessos de sua carreira. Pitty também concebeu uma nova concepção visual junto com Carlos Pedreañez (VJ) e Olair Paulino (designer de luz), que conta com novas tecnologias, uma surpresa aos fãs.

Enfim, Pitty lança seu novo álbum. Valeu a pena esperar por um novo trabalho solo da cantora, que nos últimos anos se dedicou ao duo Agridoce. Sempre se reinventando e tendo a inquietude como uma forte característica, Pitty lava a alma em “SETEVIDAS”. Aprofunda a pesquisa sonora de “Chiaroscuro” (Deck/2009) e traz um rock cru, direto e ao mesmo tempo bastante psicodélico. 

 Ampliando as experimentações, Pitty e banda incorporaram sutilmente ritmos africanos, especialmente uma herança rítmica do candomblé, que foram trabalhados com a preocupação de não ser caricato, utilizando elementos típicos desse universo (instrumentos como agogô e caxixi) de uma forma diferente, que complementasse o rock da banda. O trabalho de voz, assim como coros e aberturas vocais, vão um pouco além do que apresentaram em “Chiaroscuro” e o som está ainda mais pesado. Como o próprio nome sugere, as letras tratam de sobrevivência, resiliência e processos de transformação.