- 5:55 PM
- 0 Comentários
Por: Karen Batista
“Infecte-se!” é o slogan da banda de metal industrial Krankheit – e nada poderia ser mais adequado. A banda austríaca, cujo nome traduz-se por “doença”, faz um som nervoso, pesado e contagiante, cheio de contrastes inesperados.
As letras em alemão, rosnadas, urradas e gritadas
pelo vocalista Christian Präauer falam do lado mais obscuro da mente humana; a
própria banda apresenta-se com uma estética bastante macabra e perturbadora. E
tudo isso entremeado por curiosas interferências de música clássica - à maneira
de um psicopata com um gosto sofisticado, digamos.
O vídeo de “Menschenfänger” (“caçador de gente”)
ilustra muito bem essa mistura entre o insano e o refinado:
A Krankheit foi fundada em 2011 pelo vocalista
Christian e pelo baterista Tony Gassner, e juntamente com o tecladista Pearcy
Haubenwaller e o guitarrista Dave Knoll lançaram no mesmo ano o EP
“Menschenfänger”. O videoclipe homônimo foi lançado pela banda por conta
própria no ano seguinte. Ainda em 2012, Dave e Pearcy deixaram a banda e Roy
Preissler assumiu o posto na guitarra.
“Sanatorium” é o álbum de estréia da banda, com as
seis músicas do EP “Menschenfänger” e mais seis músicas inéditas, e pode ser
adquirido no iTunes.
- 2:40 PM
- 0 Comentários
Por: Karen Batista
É uma tendência do ser humano fazer
comparações – é parte do nosso processo cognitivo buscar referências no
conhecido para entender o desconhecido. E embora talvez facilite apresentar o
trabalho dos alemães do Maerzfeld ao público brasileiro comparando-os ao
Rammstein – seus compatriotas mais
aclamados aqui em nosso país e que são homenageados pelos próprios integrantes
do Maerzfeld em sua banda tributo Stahlzeit – não seria justo com o sexteto
bávaro que pode ter até menor expressão mas não menor genialidade.
Formada em 2011, a banda lançou há poucos
dias seu segundo álbum, “Fremdkörper”, e tem recebido elogios da imprensa
musical especializada alemã. Não é para menos. A banda oferece o melhor do
metal industrial, com os vocais sombrios de Heli Reissenweber, as guitarras
pesadas e cortantes de Mike e Matthias Sitzmann, os arranjos ao mesmo tempo
peculiares e sofisticados de teclado (ou mesmo piano e acordeon) de Thilo
Weber, e o peso e ritmo mesmerizantes do baixo de Bora Öksüz e da bateria de
Michael Frischbier (na formação atual; anteriormente a banda contava com o
guitarrista Roland Hagen, o baixista Samir Elflein e o baterista Thomas
Buchberger) em canções com letras baseadas em experiências reais dos
integrantes ou em histórias não menos reais de sofrimento mas sem fazer da
apelação para um circo de bizarrices, letras de sentido obscuro, efeitos
pirotécnicos ou trejeitos obscenos seu diferencial – e aqui mesmo que as
comparações com o Rammstein tornam-se injustas.
- 1:43 PM
- 0 Comentários