AnamA releva o lado mais promissor do heavy metal brasileiro
8:00 PMAnamA - foto: divulgação |
Por: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)
O Brasil é celeiro de excelentes bandas heavy metal e AnamA é um exemplo disso. Tudo começou em 2011 através de Babi Bueno (vocal) e Caio Garibaldi (guitarra). Nos primeiros anos de carreira, a proposta sonora era de levar o ouvinte por uma viagem pela música, combinando o rock e o metal com elementos étnicos e da música de concerto. Em 2017, Nikolas Marcantonatos (bateria) uniu-se a dupla, fazendo com que, pela primeira vez, AnamA se tornasse oficialmente uma banda.
Em 2018, AnamA divulgou seu álbum de estreia, desta forma começando a excursionar pelo país. Desde então, a banda tem ganhado elogio por suas intensas performances ao vivo, dentre uma das mais emblemáticas, conquistou o terceiro lugar no festival "She Can Do It" e apresentou-se no Centro Cultural São Paulo. Em 2020, lançou seu segundo trabalho, o EP 'Tales of doubt and Death', onde afirma a sua identidade sonora, mais agressiva e sombria.
Em 2021, a banda completa 10 anos de existência e se prepara para uma série de ações comemorativas. A primeira delas foi o ingresso do baixista Lucas Bernardes, completando o time. Atualmente se prepara para o relançamento de alguns de seus maiores sucessos.
Confira a nossa entrevista com a simpática vocalista Babi Bueno:
FRS: Antes de qualquer coisa, obrigada por disporem de tempo para conversar conosco! Bom, quais foram os primeiros passos da banda? Como vocês se conheceram?
Babi Bueno: Eu, Babi, e o Caio nos conhecemos há muitos anos. Tocamos juntos pela primeira vez quando tínhamos 17 anos em um.cover de Nightwish. Desde então, passamos por várias outras bandas, tentamos som próprio mas não tivemos sucesso. Daí, nós juntamos, enquanto dupla é nasceu AnamA. No começo, éramos nós dois e Um computador, tudo programado. Fizemos shows e gravamos o primeiro cd assim. Depois, percebemos que, finalmente era hora de crescer. Conhecemos o Nikolas primeiro, depois o Lucas. E assim somos hoje, um quarteto.
FRS: Como surgiu o nome 'AnamA'?
Babi Bueno: Nós gostaríamos de um.nome brasileiro. Algo com uma sonoridade mais universal e com possibilidade de um logo interessante. No debruçamos sobre o tupi e encontramos AnamA, que significa família.
FRS: Quais são as principais influências da banda?
Babi Bueno: Várias. Cada um de nós tem um gosto diferente. Isso certamente reflete na nossa sonoridade. O Caio gosta bastante de Black metal, gothic, eu já estou mais próxima do Power metal, symphonic, Nik gosta de sons mais modernos, djent... O Lucas é mais eclético, até porque tbm toca baixo acústico, mas uma coisa é interessante, todos temos um pé no prog. Cada um dentro do seu quadrado. Isso influencia nosso som.
FRS: Qual é a dinâmica entre vocês no momento de compôr? É colaborativa?
Babi Bueno: Por enquanto, tenho escrito todas as letras. Tenho algumas ideias cinematográficas, sabe? Escrevo e penso num filme, com começo, meio é fim. A música é a trilha sonora desse filme. Daí, mando essa letra para o Caio, tento passar pra ele essa imagem e sensação do que a letra me passa. Ele monta o esqueleto, a estrutura e tem a ideia de temas de melodia. Feito isso, a música vai pro Nik e Lucas, que fazem a lapidação, transformam o carvão em diamante. As vezes temos uma dinâmica um pouco diferente, eu trago alguma melodia ou ou meninos ideias para letra e desenvolvemos daí.
FRS: Para aqueles que estão conhecendo a banda pela primeira vez, qual música melhor representa a identidade sonora do AnamA?
Babi Bueno: Atualmente, nosso EP, 'Tales of Doubt and Death' tem a nossa cara. Dele, separo nossos maiores sucessos: Dogma e Order and Discord. São um bom ponto de partida.
FRS: Para finalizar, o que o futuro reserva para o AnamA? Quais são os planos?
Babi Bueno: Em 2021 estamos.completando 10 anos de banda. Uma importante data não pode passar em branco. Então, nesse ano, teremos novidades. Se tudo der certo, e a vacinação avançar bem, a pandemia for controlada, em 2022 vem bastante show por aí também...
Ouça 'Tales Of Doubt And Death' na íntegra:
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