Fã de Red Hot Chili Peppers organiza evento para celebrar a carreira da banda
3:33 PMKhayam tem uma vasta coleção de baixos e guitarra iguais aos que os membros da banda usam - Foto: Arquivo pessoal |
Empresário paulista é o idealizador do evento Be A Pepper que a traz a paixão por Red Hot Chili Peppers como tema central.
Por: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)
Conversamos com Khayam que nos contou sobre a sua trajetória como fã e como surgiu a ideia de realizar o evento Be A Pepper que teve sua terceira edição em 09/12. Veja:
FRS: Primeiramente, como surgiu a ideia de montar o evento Be A Pepper?
Khayam Ghazzaoui: Comecei a ouvir Red Hot Chili Peppers aos 10 anos de idade e logo se tornou uma paixão. Em 2002 com apenas 12 anos fui em meu primeiro show deles em SP. Hoje, depois de tantos anos, coleciono amigos que compartilham da mesma paixão e também sou vocalista de uma banda cover.
A intenção foi mudar o conceito do encontro de fãs tradicional, onde apenas uma banda tocava, e fazer com que todos interagissem e fizesse parte do evento. Sempre que eu ia a shows de outra banda cover, rolava aquele pensamento: “Que vontade de subir neste palco e tocar um pouco também”. Outro pensamento que surgia também era a vontade de tocar várias músicas que não são tão conhecidas assim. Mas não dava, pois era preciso agradar ao público dos bares com as mais famosas.
Para suprir essa vontade surgiu o Be a Pepper. O propósito era juntar todos os fãs, músicos e amigos e colocá-los no palco. Um evento de todos cuja paixão pelo Red Hot Chili Peppers é o tema. Músico pode virar espectador, espectador pode virar músico e a ordem no palco é: Tudo é permitido. Músicas raramente tocadas, singles, b-sides, covers e você nem precisa ser um musico profissional!
FRS: Você encontrou alguma dificuldade ao organizar a primeira edição do Be A Pepper?
KG: Não houve muita dificuldade, até porque não fiz nada sozinho. Formamos um time fantástico. Khayam, Ana Paula, Alessandra e Samantha, 4 fãs que juntos fizeram tudo isso sair do papel. Sem contar os nossos amigos que sempre estão presentes e ajudando de todas as formas possíveis. Por isso não encontramos uma dificuldade grande. O evento era sucesso garantido, pois sabíamos o que as pessoas queriam e sentiam, e demos a eles exatamente o que procuravam. Não tinha como dar errado.
FRS: O que você avalia que foi de positivo na primeira edição que te levou a continuar o evento?
KG: Acredito que o ponto principal foi a energia que todos os presentes sentiram. Foi um sentimento de satisfação enorme. O feedback foi positivo e instantâneo. Todos elogiando, todos pedindo mais, todos muito satisfeitos em partilhar da mesma paixão. A sintonia é perfeita. Para organizar e facilitar, na segunda edição já tínhamos um site com uma plataforma que possibilita a inscrição e a votação das músicas que serão tocadas no evento.
FRS: Recentemente aconteceu a terceira edição do Be A Pepper, quais foram as suas impressões sobre o público?
KG: O que mais me deixa feliz é ver que a cada evento, novas pessoas aparecem, aumentando o nosso grupo de amigos. A impressão que tive é que isso não pode parar, é muita energia positiva que contagia as pessoas que participam, queremos poder fazer esse evento atingir mais pessoas, quem sabe até fora de São Paulo.
FRS: A terceira edição reuniu fãs que também fazem covers da banda. Você tem o projeto “Funky the Bump”, como é essa experiência?
Be A Pepper - 09/12/2017 - Foto: divulgação |
KG: A Funky the Bump é uma banda tributo ao RHCP que participo há 5 anos, com eles aprendi e ainda aprendo muito. A sintonia é muito boa, hoje somos praticamente irmãos. Já fizemos algumas apresentações no passado, mas hoje nos encontramos apenas para ensaiar, conversar, comer e dar muita risada. Estar com eles é muito bom.
FRS: Qual é a sua reação ao saber que graças ao evento, amigos podem se reunir através do amor por Red Hot Chili Peppers?
KG: É um sentimento de satisfação inexplicável. Ver todo o amor envolvido pela música, pessoas tocando juntos pela primeira vez sem nem mesmo ensaiar, viabilizar a formação de novas bandas cover de pessoas que se conheceram lá, dar oportunidade para músicos iniciantes, ver crianças de 10 anos tocando pela primeira vez com uma banda, pessoas que vencem o medo de se apresentar em um palco, músicos mais experientes dando show de talento. Ninguém é cobrado ou julgado por errar, por não ser um musico profissional, por não ser tão afinado no vocal, e é isso que torna o evento especial e acessível a todos. É tudo muito bom, é a mistura perfeita.
FRS: O que “ser um Pepper” significa para você? Qual o papel da banda na sua vida?
KG: Ser um pepper é transmitir o amor em forma de letras e melodias. É sentir que a música tem um significado na sua vida. É compartilhar experiências, viajar, fazer novos amigos. É transformar essa paixão em terapia e fazer com que essa paixão te ajude a vencer obstáculos. A banda me faz sentir tudo isso, por isso sou muito grato por tudo que eles me proporcionam.
FRS: Para finalizar, Red Hot Chili Peppers é uma das atrações do Lollapalooza Brasil 2018. Como fã, quais são as suas expectativas sobre o show?
KG: Bom, sou meio suspeito para falar, já fui em 55 shows da banda ao redor do mundo e pretendo ir em muito mais se Deus quiser. Minha expectativa é positiva e sempre espero que cada show seja o melhor da minha vida. Todos perguntam se eu ainda não enjoei, se todos shows são parecidos e etc. Eu vou para a arena com o pensamento de como se fosse meu primeiro show e aproveito como se fosse o último. Não perco tempo criticando a banda, integrantes e as performances. Apenas agradeço e me sinto sortudo de ter minha banda preferida ainda na ativa. Vida longa ao RHCP!
A sétima edição deste que é um dos mais importantes eventos de música e experiência do mundo, tem como headliners no dia 23 de março, Red Hot Chili Peppers e LCD Soundsystem; Pearl Jam e Imagine Dragons, são os headliners do dia 24 de março; e The Killers e Lana Del Rey, são os headliners do dia 25 de março.
As entradas podem ser adquiridas pelo site www.lollapaloozabr.com, bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – Citibank Hall, em São Paulo) e nos seguintes pontos de venda exclusivos: Teatro Cetip, em São Paulo, Km de Vantagens Hall RJ e BH.
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