Meus caros 39 leitores, tenho que confessar uma coisa: Amo passar o tempo em sites/blogs de música lendo uma boa resenha de disco. Gosto de saber como o álbum foi produzido, o que os integrantes estavam fazendo na época, qual foi a inspiração de cada um, qual música é a ‘baladinha-que-gruda-na-cabeça’ e qual música é ‘aquela-que-tem-refrão-pegajoso’, quais intrigas, dores-de-cotovelo, tragédias da vida aconteceram durante o nascimento de um CD/LP.

Enfim, tenho uma invejinha básica de quem sabe muito de música e consegue escrever uma resenha assim como quem vai ferver um leite.

Um dia desses fomos surpreendidas na nossa caixinha de e-mails: Silver, do nosso blog parceiro “Van do Halen”, veio até nós divulgando sua banda – “Perverse”. Como eu já sou familiarizada com o gênero e aprecio um bom Hard Rock/Heavy Metal quando bem tocados, decidi me jogar de cabeça e ouvidos nas músicas que a banda tinha a oferecer.

Baixei o álbum e o que eu posso dizer é que tive uma surpresa agradável ao ouvi-lo. Melhor do que eu estava imaginando.  Posso não saber muito sobre o lado mais técnico ou ter um conhecimento tão avançado para se fazer uma resenha decente (por isso eu invejo esses caras...T_T), mas uma coisa que eu até faço com alguma categoria é reconhecer quando um CD é bom. E definitivamente “Too Much is Never Enough” é aquele álbum que não deixa nada a desejar. Destaque para “Everybody Lies” que apresenta a banda e o disco no melhor estilo “metendo o pé na porta e botando tudo abaixo”, “Mean Machine” com sua pegada heavy, “Anne” que mostra um lado mais ‘calmo’ da banda, mas também é uma música gostosa de ouvir , “The Heartbreaker” e “Perverse” que encerram como aquelas músicas feitas para tocar naquela festa ‘cozamigos’ enquanto a galera canta junto os refrões que grudam na cabeça. Resumindo: Um álbum de estréia que faz bonito.

Se vc curte um Rock sem firulas, embromações e com aquela simplicidade enérgica que só o Hard tem, então se considere um cara/garota de sorte. Temos em mãos (e link) justamente o que você precisa.

Portanto, meus queridos mocinhos e mocinhas do roque, em verdade vos digo: Baixem o CD e ouçam sem medo de serem felizes!

Que este álbum seja apenas o começo de uma carreira bem sucedida, já que é disso que o público precisa: Músicos competentes que, ao invés de chorar pelos cantos como uns e outros reclamando da ‘cena do Rock/Metal nacional’, vão lá e fazem um serviço bem feito!