Mais rock de qualidade com FUSARIUM !!!

2:56 PM


Introdução: Fernanda Cristina

Entrevista: Laura

Mocinhos, Mocinhas do Roque e todos aqueles que se amarram num som de qualidade, eis mais uma banda que saiu do nosso acervo diretamente para vossos ouvidos...


Nascida há 3 anos, tai mais um pessoal que já é promessa no meio musical! Com seu som pesado, suas letras que não tem medo de mexer nas feridas da sociedade, dêem suas devidas saudações aos músicos que beberam da fonte de grunge, são eles, os fungos que vieram pra corroer as lavouras de "bandinhas arco-íris"...Fusarium!!!!


 **Leiam a entrevista com carinho e comentem nessa porra, pq eu não faço isso de grátis**


FRS - Como surgiu a banda? E como vocês chegaram a esse nome?


Koelho: Eu já havia tocado na adolescência tanto com o Mateus, quanto com o Pc. Anos mais tarde (3 anos atrás mais ou menos) a gente resolveu fazer algo um pouco mais sério, montar banda apenas com som próprio. Já o nome veio de um artigo da revista Caros Amigos que eu estava lendo, falava sobre algumas das invasões militares estadunidenses pelo mundo e de como o fungo FUSARIUM foi usado como arma biológica pra devorar lavouras de cannabis sativa e folha de coca da guerrilha colombiana FARC.


FRS - E quais são as principais influencias de vocês?


Koelho: Acho que de comum que a banda tem é basicamente o gosto pelo rock dos anos 90 e anos 70. Bandas como Led Zeppelin, Alice In Chains, Black Sabbath e Kyuss são unanimidades dentro da banda e, claro, toda aquela coisa do grunge sabe? Mas têm muitas outras coisas que gostamos e que talvez tenha uma influência mais indireta, sempre escuto bastante Jimi Hendrix, Fela Kuti, Nação Zumbi, Raul Seixas, Faith No More e Jethro Tull. Existe uma banda de um amigo em São Thomé das Letras que faz um show extremamente animal, Derivados da Natureza, vi alguns shows deles por lá e chapei, muito massa! 


PC: Tenho uma influência bem variada também, procuro escutar todo tipo de música, extrair de todos os estilos algo de bom na musicalidade, desde Muddy Waters até Slayer! 


Mateus: É. Pantera, Slayer, Sepultura, Queens of the Stone Age, Tool e umas mais atuais eu tenho prestado atenção também, como Mudvayne e Avenged Sevenfold.


FRS - Vi numa entrevista que pra vocês a saída da vocalista/guitarrista Aline não foi uma grande surpresa, mas mexeu com a banda. Vocês pretendem procurar um novo integrante? Um novo guitarrista?


Mateus: Mexeu pra melhor, sem dúvidas, temos mais liberdade pra criar e o som ficou mais trabalhado, mais pesado também.


PC: Não foi surpresa por que estava havendo bastante discordância em relação ao som mesmo, na hora de criar e em relação a colocar outra guitarra a mais não mesmo! Outro instrumento diferente sim.


Koelho: Mexeu em relação à estrutura da banda, eram duas guitarras e a maioria das músicas era montada a partir disso, então resolvemos jogar tudo fora e começar do zero, montar uma nova e primeira música! Em português, o que pra gente e pra galera que curte nosso som é bem mais satisfatório. Procurar outro integrante? Na verdade a gente tem outro integrante que participa de quase todos os nossos shows, o Marcos, ele divide os vocais comigo e em algumas músicas ele já faz até o vocal sozinho, embora ainda não tenhamos gravado nada com ele, a idéia é que numa próxima gravação ele participe. Gosto da forma como ele interpreta minhas letras e completa o som da banda.


FRS - Vocês participaram de várias coletâneas, falem um pouco disso pra gente. Como foi a repercussão disso pra banda?


 Koelho: Pô, isso é muito massa! O mais legal disso é sair em cd com algumas bandas que a gente não conhecia e passa às vezes a criar um vínculo. O Projeto Trator, por exemplo, eu conheci na coletânea "Brazilian Stoner Rock’n Roll" e depois disso já fizemos uns 4 ou 5 shows juntos, ao lado de bandas bem fodas como Deavollo e Monaural, acho que isso é o mais legal dessas coletâneas, mesmo que entre o público não tenha lá tanta repercussão. Mas abre portas, volta e meia toca som nosso na Web Rádio Stay Rock, e isso é fruto dessas coletâneas.



FRS - Vamos falar agora do novo EP “O Mito da Escravidão Florida”. Ele é temático, por que vocês escolheram falar de repressão sexual, trabalho escravo e degradação do trabalho atualmente?


 Koelho: Quando resolvemos que íamos gravar um EP, optamos por essas 3 faixas justamente por elas terem algo em comum tanto no tema quanto na sonoridade, as 3 têm um peso e abordam esse lance de repressão social, cada uma sob um aspecto diferente. O legal disso é poder "brisar" em tudo que envolve um conceito, por exemplo: o título mesmo é uma mistura do nome das 3 músicas ('Flor Pagã", "O Mito da Cela de Estar" e "Som do Escravo"); quando termina a primeira faixa com os gritos de "QUEIMA!" você ouve um som de algo pegando fogo mesmo e quando começa a segunda faixa o fogo vai se apagando, a primeira frase da segunda faixa é justamente "a mão que apaga o fogo". Quem baixar o cd ou adquirir com a gente nos shows pode brisar também nos detalhes do encarte, referências à vendas nos olhos e correntes, objetos repressivos/opressivos ou mesmo sadomasoquistas, rsrsrs. Não sei até que ponto as pessoas captam isso tudo, mas é bem legal pra gente mesmo esse processo de montagem/colagem de idéias.


PC: E são idéias que sintetizam o pensamento de nós todos, a forma como enxergamos o mundo.


 FRS - Ainda virão mais dois EPs temáticos, quais os temas e por quê?


 Koelho: Olha, caso a gente não consiga gravar um cd completo (o que é bem provável, rsrs) gravaremos outros EPs sim, com uma brisa temática mesmo, bem provável que o próximo chame-se "Surfando no Caos", que é uma de nossas músicas e tem o título extraído de um livro de Timothy Leary (o "papa" do LSD). CAOS é algo comum pra qualquer paulistano, cidade doida, trânsito, cinzas, enchentes, cores, luzes, álcool, drogas....vai ser mais ou menos por aí, caótico! 


 FRS - Como é a recepção do público a banda e a essas músicas?


 PC: Acho que algumas vezes é de estranhamento à primeira vista, talvez pela banda não ter um rótulo nítido e bem definido, às vezes conquistamos pelo som, às vezes pelas letras, às vezes pela energia do shows...e gostamos de beber com todo mundo, hehe.


Koelho: No geral é muito boa sim, tanto da galera que já conhecia quanto de quem vê pela primeira vez, volta e meia tocamos tanto com bandas bem pesadonas quanto punks mesmo, ou grunge e stoner, e o público curte do mesmo jeito. É ROCK simplesmente. 


 FRS- E vocês têm previsão de um CD?


 PC: Um CD completo mesmo não, pra banda independente isso é algo bem difícil, então acaba ficando essa coisa de lançar 3 ou 4 [músicas] mesmo. Mas pretendemos fazer isso qualquer hora sim, claro!


 FRS - Quais são os próximos compromissos da banda?


 PC: Dia 15/08 a gente toca no Embu das Artes, 28/08 no CEU Butantã e 16/09 num evento da prefeitura de Taboão da Serra.


 Aonde ouvir?


www.myspace.com/fusarium7
www.youtube.com/fusarium7


 Contato para show:


fusarium.band@gmail.com


Mais informações:


http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=33596654
www.fotolog.com/fusarium


Sigam > http://twitter.com/Fusarium7


 

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1 comentários

  1. Fungos, ops, Fusarium na orelhas sujas, sucesso Koelho e Cia Fusarium

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